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HOVERCRAFTS - Parte 2

 
Altos níveis de consumo de combustível limitaram as operações a 6 ou 7 horas antes da necessidade de reabastecimento, se fosse possível operar em velocidade reduzida, resistência em operações de alta velocidade sendo cortadas em um terço ou mais. O consumo de combustível também aumentou significativamente quando operando em plena carga. Sem cadeia de suprimentos regular e com a necessidade de enviar motores de volta aos Estados Unidos para uma grande manutenção (em um único ponto um dos cinco motores disponíveis estava no país com o restante em trânsito de e para a planta de Bell) a taxa de missão pronta nunca foi muito alta. Computadas em 39 operações, isso foi de apenas 56%, com os veículos indisponíveis igualmente divididos entre máquinas para manutenção e para peças de reposição críticas, embora a proporção de horas de manutenção por hora operacional foi um pouco meritório 1,14. Sem ACVs disponíveis nos EUA, as necessidades de treinamento também reduziram a disponibilidade de o hovercraft desde que a unidade teve que treinar seus substitutos atribuídos no país.


No geral, os ACVs foram encontrados para oferecer em terreno molhado a mesma capacidades que acompanham os veículos ACAV oferecidos em terra firme. Embora os ACVs fossem máquinas delicadas e caras custando cerca de um milhão de dólares cada, foi proposto para expandir a unidade em uma Tropa de Assalto de Cavalaria de Colchão de Ar cheia. Isso daria dez Assault SK-5s, três em cada um dos três pelotões e um veículo de comando, juntamente com um maior SR.N.6 em cada um dos Seção de Operações e Manutenção.


No entanto, isso não foi implementado porque o hovercraft SK-5 chegou tarde para oferecer uma solução para um rápido decréscimo de necessidade. Implantados vários meses após a Ofensiva do Tet, os ACVs foram introduzidos em um momento em que o Exército dos EUA já estava planejando uma retirada gradual do Vietnã. Como resultado, o 39º ACV cessou as operações de combate em 31 de agosto de 1970 e deixou oficialmente o Vietnã em setembro. O único sobrevivente ACV, casco número 903, foi enviado de volta aos Estados Unidos.

Cor e marcações

Os ACV usavam um esquema geralde olive drab, embora a cor parece ter desaparecido muito rapidamente. As marcações foram bastante simples com pequeno preto "U.S. ARMY" escrito nas laterais montado nas posições do teto da arma e um muito maior "U.S. ARMY" na parte superior da entrada do teto. O número do casco do ACV foi aplicado em preto grande (isso foi mudado para amarelo em algum momento, presumivelmente para melhorar visibilidade de helicópteros) caracteres em cima do elevador superior enquanto os lados da cauda ostentavam um pequeno "EXÉRCITO DOS EUA" sobre o número de série (815901 a 903).
 
Dos três Hovercraft SR.N5 equipados e adaptados pelo US Army, dois foram re-enviados para o Vietnã. Um deles, o ACV 902, foi destruído no início de 1970, 9 de janeiro,  por minas ou uma bomba de 500 libras e outro, o ACV 901, em 3 de agosto do mesmo ano, provavelmente por uma mina acionada por comando,  após o qual a unidade foi dissolvida. Várias fontes invertem essas datas, mas uma das gravações abaixo mostra o 901 e o 903 operando juntos em março de 1970. O terceiro e único remanescente Hovercraft da US Army EUA SK-5 está atualmente em exibição no Museu do Transporte do Exército na Virgínia.

Brasil 
 
A Marinha do Brasil tentou o Hovercraft da Bell em 1968. Nos climas da Amazônia eles conseguiam desenvolver pouco mais de 20-24 nós. Também não podiam adentrar margens, pois a floresta fechada não permitia.


 
 
 
 

 

Atualmente o Hoverdraft é usado como veículo de desembarque médio e rápido pelos EUA. o LCAC - Landing Craft Air Cushion, algo Nau De Colchão de Ar para Desembarque, está em serviço na US Navy desde os anos 80 e recentemente teve um programa de ampliação de tempo de serviço para atuar por mais 30 anos. Como um vetor rápido para entrega de tropas e equipamentos seu custo operacional compensa o investimento, além de sua grande capacidade de carga e facilidade para operar de dentro dos navios anfíbios dos EUA.

 

 

 

Os britânico ainda usam hovercrafts em suas operações anfíbias, mas como vetores de desembarque e reconhecimento rápidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

A Rússia opera um monstro hovercraft pesadamente armado chamado Zubr. Com canhões rotativos, foguetes e até capacidade para torpedos, pode desembarcar rapidamente 10 veículos blindados com 140 soldados ou 3 tranques ou 8 transportes blindados ou, ainda, 500 soldados se usar todo depósito de carga. Também são operados hoje pela China. Imagine uma tropa de 500 russos furiosos e armados saindo da entranhas desse tanque flutuante. 

 

 

 



Mas e o Killer W.H.A.L.E, o nosso Hovercraft Guarda-Costeira?


O hovercraft Killer W.H.A.L.E, o Baleia Assassina, de WARRIOR: HOVERING ASSAULT LAUNCHING ENVOY, algo como "Guerreior: Flutuante de Assalto Lanchamento e Envio" (mais tarde guerreiro virou "Waterborne", aqua-transportado, aquático, naval, assim como airborne é aerotransportado), foi lançado pela Hasbro nos Estados Unidos em 1984 e descontinuado em 1986. No Brasil, foi Lançado como Hovercraft Guarda-Costeira pela Estrela S.A. em 1988 como parte da coleção Comandos em Ação. Lá o veículo veio acompanhado de seu piloto, Cutter e no Brasil foi lançado somente o veículo.


 
No começo dos anos 80 o hovercraft não era mais visto pelas Forças Armadas dos EUA como um vetor de combate, sendo que o LCAC homologado no começo dos anos 80 é um veículo de transporte anfíbio de tropas e material de pronto emprego e velocidade. Mas Hasbro viu a possibilidade, já que o hovercraft se tornou uma das opções de patrulha da Guarda Costeira dos Estados Unidos. 
 
O hovercraft do GI Joe é um veículo armado. Bem armado, eu diria. Mas fora do programa estratégico já na época, embora tenha tido um bom desempenho no Vietnã, ainda que limitado por fatores logísticos e financeiros. E é uma mescla de vários modelos existentes na época: sua inspiração é claramente o SK-5 do US Army, o AACV, o que pode ser visto pelas duas posições de metralhadora no teto; a praticidade do desembaque com rampa vem do SR.N6 e suas portas em concha, assim a porta de cima é um visão melhorada da frente do SK-5; o deck arredondado ainda remonta ao SR.N5 e SR.N6; sua proporções seriam mais próximas do SK-5; suas duas hélices propelentes são visual herdado do VT 2, mas hoje mais próximas do SR.N6 Winchester class, MK 6, com as duas hélices; a posição do piloto atrás e acima vem dos barcos de desembarque tropas, mas tb de uma aplicação do Bh 7. Mas as hélices de propulsão tem as proteções, então parece que vieram do BHC AP1-88, que foi lançado em 1982. 
 
Em suma, o WHALE é uma quimera dos hovercrafts. 
 
Pela ficha dele no Order Of Battle da revista em quadrinhos do GI Joe da Marvel, ele pesa 8,5 toneladas. o SK-5 pesava 7,7. o SR.N6 pesa 10,5 ton. o AP1-88 pesa entre 24 e 40, dependendo do modelo e finalidade. Ainda por um outro post de quadrinhos, o WHALE é o resultado das experiências dos EUA no Vietnã e também por analisar as pesquisa com hovercrafts da Marinha Soviética, ignorando totalmente a experiencia dos criadores do veículo, os britânicos.







E lendo tanto o blueprint do brinquedo quanto os field manuals saídos depois, temos algumas discrepâncias e particularidades. A começar pela velocidade, atribuída em 35 nós no mar e 25 em terra, enquanto do SK-5 AACV chegava a 70 nós em águas calmas e 28 em terra no Vietnã acidentado. Mas o que incomoda mais podem ser as armas.

Por exemplo, as armas de torre seriam dois postos com duas metralhadoras .50 cada. Bom... daquele tamanho, totalmente fora de escala, mesmo usando o tipo de cano com bocal quebra-chama "copinho de sorvete". Com muito boa vontade, duas metralhadoras .30. O blueprint marca como 1,75" pol, o que seria .44, um calibre não adotado pelas forças armadas dos EUA. E mais: é um calibre comum para pistolas, mesmo que seja de pistolas de grande porte para caça pesada. O correto seria uma montagem mais parecida com o usual, mas ocuparia muito espaço.
 



Cadete em treinamento de tiro em uma plataforma de tiro de um barco patrulha.
Um padrão de twin gun comum entre os anos 60 e 80 para embarcações. 
 
Concepção moderna de um armamento .50 gêmeo para veículos e embarcações. 
Os canhões laterais são outro mistério. Eles não tem deriva horizontal, tendo que ser apontados movendo a embarcação, embora capacidade de elevação. O bluepint diz serem canhões de 105mm, no entanto, posteriormente são nomeados como canhões de 40mm. E sim, são realmente mais parecidos com canhões Bofors antiaéreos de 40mm, como os que são montados em pares nos antigos navios de guerra do período da Segunda Guerra Mundial. Faz mais sentido um canhão que pode ser antiaéreo e também usado contra embarcações médias e pequenas. E, francamente, 105mm é um exagero nesse tipo de embarcação. Mas podem ter sido inspirados pelo relatório que recomendava os M40 RCL, mísseis anti-tanque ou canhão de 20mm no deck. 



Canhão Bofors 40mm AA. O Brasil ainda uso esse sistema. 

Canhão AA Bofors 40mm naval.

O WHALE ainda tem alguma capacidade anti-submarino, embora não tenha nada sobre possuir sonar para detecção de alvos imersos. O conceito de carga de profundidade foi criado na Primeira Guerra Mundial e vem de uma carga explosiva com um detonador de profundidade regulável. Se ajusta a profundidade através de uma chave e a carga é detonada ao atingir a profundidade estipulada. O estrado pode ser por impacto direto, se der sorte de bater no alvo, mas a expectativa é de que a onda de choque da explosão subaquática destrua ou cause estragos na embarcação. São armas comumente usadas em destróieres e contra-torpedeiros, até mesmo fragatas, e não mudaram muito desde a Segunda Guerra. Mas o princípio de uso é mesmo: deslizar por uma rampa por gravidade. As cargas do WHALE são pequenas comparadas às cargas normais. Hoje, com o avanço tecnológico de detecção por sonar, tem sido substituída por torpedos caçadores. As cargas do WHALE podem ser liberadas somente levantando a alavanca e deixar a gravidade fazer o resto.
 



O mesmo princípio usado no WHALE

Uma carga de profundidade Mk6. Repare nos pistões laterais e veja que as cargas de profundidade do Moray Hidrofoil são mais fiéis. 

Agora, como o material disponível diz, o grande destaque são os lançadores de mísseis. É claro que, pela escala, temos somente mísseis de curto alcance. No entanto diz-se que é feita uma mescla de armamento de mísseis anti-aéreos e anti-navio. O sistema de caixa de lançamento só pode ser comparado com o Mk-29 para usar com mísseis AIM-7 Sparrow e AIM-162 Sea Sparrow, ambos AA, já que os Harpoon anti-navio usam outro vetor de disparo. Poderia ser um sistema anti-submarino também, mas a Rússia é quem usa sistemas de mísseis anti-submarino como o RBU-1000, 1200 ou 6000. Claro que em escala, se parecem mais com o tamanho do sistema russo do que com os grande mísseis do sistema de defesa de frota dos EUA.


Míssil AIM-7 Sparrow lançado de um Mk-29.

Míssil AIM-162 Sea Sparrow lançado de um Mk-29

Sistema de Lançamento de Foguetes Anti Submarino RBU-1000

Ainda assim, é um dos veículos mais legais de toda a coleção. Tenho dois. O primeiro foi uma carcaça que fiquei reformando e refazendo o sistema de armas, até que um dia consegui todas as peças para torna-lo mais original e mais um outro que consegui posteriormente. no futuro acho que vou procurar mais um para customizar e fazer um hovercraft exclusivamente para transporte.

O veículo foi desenha para ter uma tripulação com piloto, dois copilotos e dois atiradores e transportar (somente) 4 figuras totalmente armadas. Nesse ponto fica devendo ao SK-5 que levava a média de 9 combatentes além da tripulação de 7, pois tinha dois artilheiros no interior da embarcação operando os M-60.

O compartimento de carga é pequeno quando comparado com qualquer dos hovercrafts originais. 

O WHALE ainda tinha a barquinha, uma mini-lancha ou sled que é lançada pela frete, com uma autonomia de 25 milhas, de acordo com as fichas. Parecia algo para lançar alguém emergencialmente e não algo motorizado, mas pelo texto é algo com autonomia e não somente ejetado. Vale lembrar que não existiria no mundo real, não teria por onde ser ejetado pela saia do veículo, somente à partir do deck. Com muita boa vontade, se pode acreditar que é um aqua-sled para megulhadores, homens-rã ou algum tipo de tropa anfíbia.


Foto de Anthony Colucci

Ainda era acompanhado de uma mini-moto de reconhecimento. Enquanto eu escrevia essa matéria, num dos grupos do Facebook um colecionador estadunidense postou sobre a origem dessa moto, que facilitou minha pesquisa: é uma Honda Motocompo, uma lambreta dobrável que a Honda fabricou entre 1981 e 1983, feita para ser levada no porta-malas de carros de passeio de forma simples e compacta. Uma escolha interessante.



Foto de Anthony Colucci

Foto de Anthony Colucci

O piloto do Killer W.H.A.L.E. é o G.I. Joe Cutter, egresso da Guarda Costeira. De acordo com o filecard dele, ele resolveu ser Joe pois ainda não havia ninguém da Guarda Costeira dos EUA no grupo:

Filecard Information
 
File Name: Stone, Skip A.
SN: RA403540688
Grade: Lieutenant J.G
Birthplace: Kinsley, Kansas
Primary Specialty: Hovercraft Captain
Secondary Specialty: Special Services (coached the women's swimming team at Annapolis)
 
Cutter badgered his congressmen for two years to get into Annapolis. Then realized his family lacked two essential ingredients: power and influence. Opted for the Coast Guard Academy instead. 
 
Wanted a life at sea even though hometown is as far away from either ocean as you can get (exactly 1,561 miles from San Francisco and NYC). His iron will and contrary nature, laced with a truly bizarre sense of humor, might explain why. 
 
Found out the Joe team didn't have any Coast Guardsmen. Raised such a stink that the Coast Guard topbrass had to pull every string necessary to fix it. It also gave the brass a way to get Cutter out of their hair.

Cutter V1

O codenome Cutter vem de uma embarcação, aqui no Brasil chamada de chalupa ou cúter, um veleiro rápido de pequeno porte com um mastro e duas a três vela de estai. Começou a ser utilizado no século XVII. É uma embarcação rápida e de fácil manobra, que corta bem as águas, daí seu nome.

 
Não é estranho o piloto do WHALE ser da Guarda Costeira, já que foi a Guarda Costeira de São Francisco que recebeu os SK-5 da Marinha em 1968 e depois foi a Guarda Costeira em Nova Iorque e Annapolis que receberam os primeiros testes do veículo nos EUA por interesse dos ingleses de vender embarcações para os EUA. 
 
 
O projeto de uso de hovercrafts com a Guarda Costeira dos EUA durou pouco em virtude dos custos envolvidos e hoje não são barcos usados por eles. Mas Canadá, Reino Unido, Índia, China, Japão e diversos países usam hovercrafts como veículos de resgate rápido e pronto emprego. 
 


Um modelo em escala 1/16 do BHC 1-88. Me deu muitas ideias... 
 


* Louis Francis Albert Victor Nicholas Mountbatten, 1.º Conde Mountbatten da Birmânia

KG GCB OM GCSI GCIE GCVO DSO PC FRS (Windsor, 25 de junho de 1900 – Mullaghmore, 27 de agosto de 1979), nascido como príncipe Luís de Battenberg, foi um oficial militar britânico, tio do príncipe Filipe, Duque de Edimburgo e primo da rainha Isabel II do Reino Unido. Ele foi Supremo Comandante Aliado do Sudeste da Ásia durante a Segunda Guerra Mundial. Mountbatten também foi o último vice-rei da Índia e o primeiro governador-geral do independente Domínio da Índia, do qual a moderna Índia surgiu. De 1954 a 1959 foi o Primeiro Lorde do Mar, uma posição que havia sido ocupada quarenta anos antes por seu pai, Luís de Battenberg. Em seguida serviu como Chefe do Gabinete de Defesa, se aposentando em 1965.
Mountbatten, junto com outras três pessoas, incluindo seu neto Nicholas, foram assassinados em 1979 pelo Exército Republicano Irlandês, que havia colocado uma bomba em seu barco de pesca, o Shadow V.

** Milha náutica, ou milha marítima, é uma unidade de medida de comprimento ou distância, equivalente a 1 852 metros, utilizada quase exclusivamente em navegação marítima e aérea e na medição de distâncias marítimas. A milha náutica não integra o Sistema Internacional de Unidades (SI), e o seu uso é desencorajado quando em conjunto com grandezas expressas em unidades do SI.

*** Nó - A unidade deriva de um sistema de medição de velocidade bastante primitivo – chamado barquinha -, que começou a ser utilizado no século XVI. O instrumento consistia, basicamente, de uma corda com uma das extremidades amarrada a uma prancha pesada, de madeira, e a outra a um carretel, do mesmo material. Essa corda era marcada com nós em intervalos regulares de aproximadamente 14,5 metros. Quando o barqueiro desejava saber a velocidade a que estava navegando, a prancha era lançada ao mar. Com o barco em movimento, a água freava a madeira, fazendo com que a corda se soltasse do carretel que permanecia no barco. Com a ajuda de uma ampulheta, o barqueiro observava quantos nós se desenrolavam em um determinado período de tempo. Atualmente, esse método rudimentar não é mais utilizado, mas a palavra nó continua em voga para calcular a velocidade das embarcações em todo o mundo. Hoje, 1 nó equivale a 1,852 quilômetro (ou 1 milha náutica) por hora.

*4 O rio Mekong é o 12º mais longo do mundo e faz fronteira com o Laos, Mianmar, Tailândia, Camboja e Vietnã. É também o lar da lenda do Phaya Naga e dos misteriosos Naga Fireballs.
Semelhante aos dragões e ocupando uma posição em algum lugar entre os deuses e os animais, o Phaya Naga é uma serpente mítica que aparece em todas as lendas da Índia e do Sudeste Asiático. Viajantes para o Oriente reconhecerão as Nagas imediatamente, como podem ser encontradas em muitas obras de arte budistas e hindus e em templos e estátuas. Nas histórias budistas, a serpente Naga Muchalinda espalha suas múltiplas cabeças para proteger o Buda de uma tempestade enquanto ele medita. O papel do protetor continua em quase todos os templos na Tailândia, onde os Nagas enfeitam os telhados das salas de reunião e guardam a entrada dos recintos do templo. O Phaya Naga é uma besta de proporções míticas que vive nas lendas e na imaginação de muitos locais, mas as "bolas de fogo dos Nagas" são certamente verdadeiras. Esse estranho fenômeno ocorre todos os anos no rio Mekong, perto da fronteira entre o Laos e a Tailândia. As pessoas se reúnem ao longo das margens do poderoso Mekong à noite, no final da estação chuvosa em ou perto de uma lua cheia em outubro ou novembro. Pequenos e silenciosos orbes de luz vermelha se soltam da superfície do rio, subindo a trinta metros ou mais antes de desaparecer no ar. Diz a lenda que o Phaya Naga atira essas esferas para o ar. Os céticos e cientistas descartam as bolas de fogo como gás de pântano e fogos de artifício, mas o que é verdade é que até hoje a origem das bolas de fogo dos Nagas permanece inexplicada.

Também existem notícias de que existem tubarões cabeça-chata no Mekong que podem explicar algumas lendas, mas esse rio também é habitado pelo Pangasianodon Gigas, um tipo gigante de bagre que pode alcançar 3,2m de comprimento e pesar mais de 300kg, um tipo muito vorás de peixe, além do Pagasius Sanitwongsei, outro bagre que pode ficar enorme.


Referências:

https://link.springer.com/content/pdf/bbm%3A978-1-4614-0869-7%2F1.pdf
https://www.hovertravel.co.uk/The-Hovercraft-Museum/index.php
https://www.thinkdefence.co.uk/2011/03/the-amphibious-assault-hovercraft-british-innovation-at-its-best/
http://1project2far.blogspot.com/2015/05/air-cushion-cavalry-us-armys-bell-sk5.html
2025-12-19 11:53:49

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